O que significa Sustentabilidade para o Museu do Amanhã?
Pensado originalmente para ser um centro sobre meio ambiente em dois armazéns da Região Portuária, o Museu do Amanhã acabou erguido com preceitos mais amplos. No píer construído ainda no final da década de 1940 para receber o transatlântico Queen Elizabeth, o Amanhã inaugurou uma nova forma de experimentar um museu de ciências. Um espaço destinado às ciências aplicadas com narrativa que apresenta uma “coleção de possibilidades” – na qual a materialidade de objetos é substituída por símbolos, ideias e questões existenciais – sobre os amanhãs. Daí o nome. A ideia germinou ainda em novembro de 2008, quando um acordo de cooperação entre a Companhia Docas e a Fundação Roberto Marinho foi assinado. Mas muita coisa mudou. E o museu ganhou estatura, linhas do arquiteto espanhol Santiago Calatrava e guarida 400 metros Baía de Guanabara adentro.
Com 12 mil metros quadrados de área construída, é um equipamento baixo, de 18 metros de altura, que não afeta a visibilidade do entorno. Entendemos a sustentabilidade dentro de espectro amplo, da ambiência ao respeito aos moradores da região e visitantes, dos maquinários à economia numa simples descarga de vaso sanitário. Como se espelhasse as ideias que preconizam um meio ambiente equilibrado às futuras gerações, o Museu remete a algo fluido, dinâmico e cambiante. Como um organismo vivo.
As principais áreas de foco são 1) Coordenação e divulgação de relatórios anuais de compensação de emissão de gases do efeito estufa (GEE) pelo Museu do Amanhã, 2) Programa Diálogos para a Sustentabilidade, com encontros mensais, 3) Sustentabilidade do prédio do Museu do Amanhã