O Museu do Amanhã é um museu de ciências diferente. Um ambiente de ideias, explorações e perguntas sobre a época de grandes mudanças em que vivemos e os diferentes caminhos que se abrem para o futuro. O Amanhã não é uma data no calendário, não é um lugar aonde vamos chegar. É uma construção da qual participamos todos, como pessoas, cidadãos, membros da espécie humana.
E por que um Museu do Amanhã? Porque vivemos em uma nova era, em que o conjunto da atividade humana tornou-se uma força de alcance planetário. Somos capazes de intervir na escala de moléculas e de continentes. Manejamos átomos e criamos microrganismos artificiais. Desviamos o curso de grandes rios, alteramos florestas, influenciamos a atmosfera, transformamos o clima. Habitamos um planeta que vem sendo profundamente modificado por nossas ações. Que amanhãs serão gerados a partir de nossas próprias escolhas?
O Museu do Amanhã oferece uma narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos. Uma jornada rumo a futuros possíveis, a partir de grandes perguntas que a Humanidade sempre se fez. De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?
Orientado pelos valores éticos da Sustentabilidade e da Convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca também promover a inovação, divulgar os avanços da ciência e publicar os sinais vitais do planeta. Um museu para ampliar nosso conhecimento e transformar nosso modo de pensar e agir.
O Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência. Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio, é um equipamento cultural da Secretaria Municipal de Cultura, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).
O IDG é uma Associação Privada Sem Fins Lucrativos, qualificada como Organização Social (OS) no Estado e Município do RJ e Município do Recife. Uma organização criada em 2001, porém em 2013 é reorganizada para o modelo que atua hoje: na gestão privada de projetos de interesse público, especializada na implementação, gestão e realização de projetos culturais e ambientais.
Atualmente é responsável pela a gestão do Museu do Amanhã, desde fevereiro de 2015, via um contrato de gestão celebrado entre o IDG e a Companhia de Desenvolvimento Urbano da região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP). E pelo Paço do Frevo, em Recife, via contrato com a Prefeitura da cidade do Recife e ainda, na área ambiental realiza a gestão operacional dos projetos advindos do Mecanismo de Conservação da Biodiversidade do Estado do Rio de Janeiro, denominado Fundo da Mata Atlântica (FMA). Desde 2013, o IDG administrou oito projetos, 19 equipamentos, com uma mais de 5,8 milhões de pessoas atendidas.
Com um sólido modelo de governança, pautado pela segurança jurídica, financeira e transparência na gestão, é constituído pelos conselhos administrativo e fiscal, formado por pessoas da área corporativa, cultural e de organizações não-governamentais, que participam da gestão, estratégia e assuntos fiscais do Instituto. Para além destes, conta também com um Conselho Científico (MdA) que reúne um grupo de acadêmicos, que funciona como um conselho curatorial que promove temas e ideias de importância científica nacional e internacional a serem adotadas na programação anual. E ainda, um Conselho Consultivo tanto no MdA quanto no Paço do Frevo, composto por membros da Prefeitura, empresas e instituições relevantes dos mais diversos segmentos. Preservamos e garantimos nossa ética e segurança administrativa também com a criação de uma área de compliance, o que repercute na credibilidade e a confiança de parceiros, instituições e vários agentes da sociedade civil.
Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil como mantenedora e uma ampla rede de patrocinadores que inclui IBM, Engie, Globo e Lojas Americanas, além do apoio de B3, EMS, EY, Booking.com, Carrefour e CSN. O Museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho que também é copatrocinadora. Desde a inauguração, vem recebendo uma média de um milhão de visitantes por ano.