Sustentabilidade do Museu

Em 2016, o Museu do Amanhã foi o primeiro museu do Brasil a receber o selo Ouro de certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), no segundo maior nível de classificação. Para que fosse possível receber esta certificação, o Museu precisou atender critérios de eficiência energética e realizar também processos empregados na construção.

Para conquistar o selo Ouro, o projeto foi avaliado desde sua concepção, em sete categorias:

1) Uso racional da água

2) Espaços sustentáveis 

3) Qualidade dos ambientes internos da edificação

4) Inovação e tecnologia

5) Atendimento a necessidades locais

6) Redução, reutilização e reciclagem de materiais e recursos

7) Eficiência energética.

Todo o sistema de resfriamento de ar-condicionado faz uso das águas da Baía da Guanabara. A captação das chuvas também se faz presente, por meio de um sistema de calhas. Ao todo, os reservatórios de águas pluviais têm capacidade de armazenamento de 290 mil litros. O reuso, crescente, vem garantindo economia na conta de água, conforme mostra o gráfico abaixo. Em setembro de 2016, o valor superava os R$ 70 mil mensais, e no mesmo mês de 2019, a conta foi de menos de R$ 40 mil, o que demonstra os esforços constantes do IDG em buscar a excelência nos preceitos da sustentabilidade.

Além de todas estas ações, o Museu possui uma estação de tratamento de águas cinzas (aquelas descartadas em pias e ralos, lavatórios e chuveiros), que são reutilizadas na irrigação dos jardins e em descargas de vasos sanitários.

Fatos relevantes do prédio do Museu

Todos os sanitários possuem descargas com válvulas que regulam apenas a vazão necessária de água, além de torneiras de pressão com sistema de fechamento automático e descargas eletrônicas nos mictórios. Isto garante uma alta eficiência e racionalização no consumo total de água;

Sistema de captação, filtragem e tratamento para reutilização de águas pluviais para reuso em limpeza geral, rega da jardinagem, limpeza da fachada e dos vidros;

Estação de tratamento de água para reuso nas bacias sanitárias. Esta ETA coleta todo efluente de águas cinzas para tratamento e reutilização nos sanitários;

Captação, filtragem e tratamento da água do mar (Baia de Guanabara) para os espelhos d´água, que além de compor a arquitetura do MdA, serve também como barreira térmica para eficiência de energia elétrica dos equipamentos de climatização. Esta água tratada também permite a eficiência e troca térmica do sistema de ar condicionado central do museu. Toda água filtrada e tratada é devolvida à Baia da Guanabara;

Pela capacidade de bombeamento, pré-filtragem, filtragem, tratamento e devolução da água tratada à Baia, estima-se que em 347 anos, caso a poluição das águas se mantivesse estável, este processo realizado pelo MdA, despoluísse completamente a Baía de Guanabara;

Todos os equipamentos instalados no museu possuem alta eficiência energética como iluminação LED, motores de alto rendimento, ar condicionado central com eficiência de 0,60 kW/TR, (normalmente sistemas convencionais são de 1,5 kW/TR), sistema de automação que permite um gerenciamento em tempo real de todos os ativos. Estas características garantem consumo racional e otimizado de toda energia elétrica consumida;

O museu possui um sistema de captação e geração de energia solar em suas asas com 6.500 placas de silício para geração de energia fotovoltaica que representa algo em torno de 15% de sua demanda de energia elétrica;

É dotado um processo de coleta seletiva de resíduos, com manifesto que atesta a destinação final adequada;

A manutenção de pintura interna do museu é realizada com tinta 100% a base de água livre de solventes.