Atuando como uma plataforma para fomentar colisões entre tecnologia e arte em todo o Brasil – mas principalmente no Rio de Janeiro, o Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA) desenvolveu uma frente de programas para artistas e designers e tecnólogos a se dedicarem a experimentar novas formas de expressão. Guiados por especialistas, participantes selecionados realizaram explorações guiadas e entendem os processos envolvidos na utilização de novas tecnologias, ferramentas e processos. O propósito desses programas é oferecer novos recursos para a expressão criativa e a aquisição de novas expertises, potencializando os participantes. Como conclusão dos programas, os participantes desenvolveram propostas de arte, design e tecnologia que incorporam as experimentações. Os resultados foram expostos no Museu do Amanhã.

Hackeando Marte foi um programa voltado a designers de produto, designers de moda, artistas digitais, designers de comunicação visual, designer de transportes, escritores de ficção-científica, antropólogos, engenheiros mecânicos e elétricos, especialistas audiovisuais, arquitetos, músicos, designer de games, programadores, desenvolvedores de ambientes 3D e 360, entusiastas do espaço, cientistas, astrônomos e engenheiros. Nessa imersão de 6 meses em 2019, os participantes se encontraram semanalmente em oficinas estruturadas de 3 horas de duração. Ao final de seis meses de desenvolvimento de alto nível, os trabalhos serão apresentados ao público em uma exposição em Novembro 2019 que terá como objetivo gerar interesse e entusiasmo sobre o papel e a participação do Brasil nessa exploração.

Se as roupas podem representar aspectos sociais e culturais de nossa sociedade, como poderíamos repensá-las para o futuro? A cultura e a democratização de tecnologias de construção sofisticadas, como a impressão 3D e a utilização de microcontroladores programáveis, trouxeram um universo de possibilidades para artesãos e artistas. E por que não pensar essa relação com o mundo da moda? O programa foi uma co-realização do LAA com O Cluster e a Biotecam. Profissionais da moda (estilistas, modelistas, designers de produto) e tecnólogos (das áreas de programação, eletrônica, interação) foram selecionados para investigar as possibilidades de uso de tecnologias vestíveis (wearables), técnicas sustentáveis, biotecidos, modelagem e impressão 3D com o intuito de repensar a forma como nos vestimos. Os protótipos desenvolvidos no programa formaram a Exposição Interface / Interlace. (2017)

O “Experimental VR Bootcamp – Sensorialidades Imersivas” – um programa em parceria com a Intel – foi criado para artistas digitais, designers de comunicação visual, especialistas audiovisuais, arquitetos, músicos, designer de games, programadores, desenvolvedores de ambientes 3D e 360, entusiastasos participantes selecionados exploraram os limites dos sentidos através da criação de ambientes imersivos e interativos desenvolvidos em equipamentos de última geração disponíveis para a prototipação. O programa ofereceu interações e mentoria com profissionais de renome do Brasil.  Ao final, além da experiência de desenvolvimento de alto nível, os trabalhos foramapresentados para o público do VFX RIO, evento que reúne os maiores especialistas nacionais e internacionais da indústria do entretenimento digital, com foco em efeitos visuais, cinema, games e novas tecnologias do Brasil. (2018)

“Simbólico-Tecno Sensorial” foi a 1ª edição do Programa de Experimentações em Tecnologia e Arte.   Durante o programa, artistas de todas as áreas de expressão experimentaram interações em tempo real utilizando sensores eletrônicos, motores e microprocessadores para a exploração sonora, imagética e espacial. Guiados por especialistas, os participantes exploraram os processos envolvidos na captura e no processamento de sinais, testando e manipulando componentes diversos. A ideia foi oferecer novos recursos para a expressão poética e a aquisição de novas expertises, potencializando o artista. O desenvolveu uma conexão entre a poética de cada participante e as experimentações tecnológicas, para que, ao final dos encontros, os artistas sejam capazes de criar novas obras de arte interativas. (2016)

Em um mundo onde 80% da população mundial viverá em áreas urbanas, como será o cultivo de alimentos? Como criar o ambiente adequado para esse cultivo? Pensando nisso, o Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA) – desenvolveu o programa Smart Horta. Durante quatro meses, foi desenvolvido uma pesquisa aplicada para criação de um sistema de horticultura automatizado, voltado ao cultivo de PANCs (plantas alimentícias não convencionais), em locais fechados. (2017)