Exposições digitais

O Museu do Amanhã, produzindo conteúdo em novos formatos e linguagens, desenvolve diversas exposições digitais, que fazem o visitante interagir, pensar e refletir em um universo, no qual não está acostumado.Nesses conteúdos multimídia, são abordados os mais variados assuntos de relevância para a nossa sociedade e para o nosso planeta. As exposições, abertas a todos, podem ser conferidas em português e inglês, gratuitamente na web.

Planeta em metamorfose

Na exposição digital do Museu do Amanhã “Planeta em metamorfose”, lançada em 2016, são abordados os processos naturais do planeta, que estão sendo profundamente modificados pelo impacto da ação humana. Mudanças climáticas, interferência no ciclo das águas e uma taxa acelerada de extinção de espécies são algumas evidências de que temos nos transformado em uma força geológica. Sendo assim, pensar como este impacto afeta a própria espécie humana é um dos grandes desafios do tempo em que vivemos.

Créditos da imagem: Mike Hedge/www.populationspeakout.org

A vida em suspenso

Em novembro de 2015, o rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, protagonizou o maior desastre ambiental já ocorrido no país – e o maior do mundo na área de mineração. O Rio Doce, seus afluentes e a vida que havia neles foram profundamente afetados – além de 40 localidades e sua população. Com isso, o Museu do Amanhã apresenta a exposição digital “A vida em suspenso”, que contém imagens do fotógrafo Bruno Veiga. Por meio de seus registros, Bruno retrata os objetos que ficaram para trás, lembrando a vida que havia e não existe mais – deixando suas marcas, como sombras que tentam resistir à força da lama.

Créditos da imagem: Bruno Veiga

A época dos humanos

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A humanidade deu um salto gigante ao pisar na Lua. Mas não foi o único. Há milhares de anos nós desbravamos, ocupamos, exploramos e transformamos o planeta. Nas últimas décadas, causamos mais mudanças do que em toda a nossa existência. Ultrapassamos os limites da Terra não só pela exploração espacial, mas porque extraímos os recursos da natureza mais rápido do que ela pode repor. Estamos no Antropoceno, a época dos humanos. Diante disso, em 2016, foi lançada a exposição digital “A época dos humanos”, que propõe ao visitante refletir sobre como nós, humanos, chegamos até aqui.

Créditos da imagem: NASA CC BY-NC 2.0

Rios em extinção

Expandimos como espécie às margens de grandes rios. Deles, tiramos a água que bebemos, que usamos para cozinhar, nos banhar e fabricar diversos produtos. Parte de nossa eletricidade vem da força de suas águas. Mas nossa relação com os rios se tornou predatória. Muitas vezes, mortal. Conseguiremos, um dia, melhorá-la? Esse é o questionamento, que a exposição digital “Rios em extinção”, apresentada pelo Museu do Amanhã, faz ao visitante.

Créditos da imagem: Bruno Veiga

Escravos do consumo

A vida envolve a Terra com sua diversidade e exuberância. Vai dos polos gelados ao calor das florestas tropicais, preenchendo terra, água e ar com milhões de espécies de animais, plantas, fungos e microrganismos. Mas, a biodiversidade global está em risco devido à ação humana predatória. A Mata Atlântica é um exemplo disso. A exposição digital “A espécie mais perigosa do planeta”, evidencia, que nós somos os responsáveis por esses acontecimentos. A escravidão foi abolida do Brasil em 1888. Porém, mais de 120 anos depois da assinatura da Lei Áurea, ainda há casos de brasileiros submetidos a empregos em condições degradantes, análogos ao trabalho escravo. Milhões, inclusive crianças, sofrem em silêncio, às vezes sem poder pedir ajuda. É possível virar este jogo? Na exposição digital “Escravos do consumo”, são abordadas as condições desses homens e mulheres com direitos violados, empregados em diversas cadeias de produção.

Créditos da imagem: Sérgio Carvalho

A espécie mais perigosa do planeta

A vida envolve a Terra com sua diversidade e exuberância. Vai dos polos gelados ao calor das florestas tropicais, preenchendo terra, água e ar com milhões de espécies de animais, plantas, fungos e microrganismos. Mas, a biodiversidade global está em risco devido à ação humana predatória. A Mata Atlântica é um exemplo disso. A exposição digital “A espécie mais perigosa do planeta”, evidencia, que nós somos os responsáveis por esses acontecimentos.

Créditos da imagem: Vinicius Depizzol

A beleza escondida da matemática

A exposição digital “A beleza escondida da matemática” mostra que essa ciência está em todo lugar. Nos objetos que criamos, nas obras de arte que admiramos. Ela também está, por mais que não percebamos, na natureza que nos envolve em suas paisagens e espécies vegetais e animais, inclusive a espécie humana. Nossa atração por outros humanos e mesmo nossa locomoção depende dela.

Créditos da imagem: Autor desconhecido

Superconsumo e desperdício

A exposição digital “Superconsumo e desperdício” expõe que no Brasil, todos os dias são jogadas fora 41 mil toneladas de comida, de acordo com estimativas da ONU. Isso daria para alimentar 25 milhões de pessoas. Paradoxalmente, o país ainda tem 3,4 milhões de pessoas subalimentadas. Novos padrões de produção e consumo, que minimizem os impactos ambientais e atendam às necessidades básicas da sociedade, são imprescindíveis para construir amanhãs mais sustentáveis.

Créditos da imagem: Gustavo Otero

Porto, cultura e arte

A Região Portuária do Rio sempre foi um lugar marcado por encontros e pela mistura de ritmos, sotaques e estilos de vida. Do Santo Cristo à Praça Mauá, esse trecho da cidade se viu conectado novamente à Baía de Guanabara, com a derrubada do Elevado da Perimetral. Com respeito ao passado que envergonha – a memória do principal porto escravagista das Américas -, a exposição digital “Porto, cultura e arte” mostra que as manifestações artísticas e culturais são a alma da região. 

Créditos da imagem: Marcos Tristão

Reciclagem e soluções

Nada se perde, tudo se transforma. Isso que é evidenciado na exposição digital “Reciclagem e soluções. O reaproveitamento de elementos considerados “inservíveis” no pós-consumo nunca foi tão necessário. O alerta vermelho soou em sociedades guiadas pela cultura do descartável. Mudar hábitos e processos torna-se necessário para poupar recursos naturais e preservar nosso planeta. Apesar das dificuldades, a indústria da reciclagem movimenta milhões no mundo e recupera todo o tipo de material: plásticos, restos animais, vidros, alumínio, etc.

Créditos da imagem: Gustavo Otero

O Porto e seus morros

As curvas naturais do Rio de Janeiro chamam a atenção de quem chega à cidade por terra, ar ou pelo mar. Seus morros têm muita história para contar. Foram neles que os primeiros portugueses ergueram suas moradias quando vieram ao Brasil, onde as defesas e fortalezas foram instaladas e também onde a cultura afro-brasileira ganhou força e se espalhou pelo resto da cidade.Com isso, a exposição digital “O Porto e seus morros” celebra a história dos locais mais importantes da história do Rio de Janeiro.  

Créditos da imagem: Marcos Tristão

Humanos do Porto

A Região Portuária do Rio de Janeiro é berço da miscigenação carioca. Por ali, todos os dias, diferentes faces se cruzam, apressadas, rumo à escola, ao trabalho, ao lazer ou ao descanso no lar. É onde culturas se conhecem, o passado, o presente e o amanhã convivem. Um movimento intenso de gente, de dezenas de línguas e tons distintos de pele. Na exposição digital “Humanos do Porto”, o visitante pode conhecer quem é parte do dia a dia desta área.

Créditos da imagem: Marcos Tristão

O Porto histórico

Por quatro séculos, a Região Portuária foi termômetro de profundas transformações no Rio de Janeiro. Centro geográfico de uma metrópole de 12 milhões de habitantes, esse pedaço de terra às margens da Baía de Guanabara nunca esteve tão visível aos cariocas e visitantes. Na exposição digital “O Porto histórico”, o visitante conhece a história e os locais dessa região.

Créditos da imagem: Marcos Tristão

Inovanças – Criações à brasileira

Os caminhos e descaminhos da inovação, temperados com brasilidades, dão forma à exposição “Inovanças – Criações à Brasileira”, apresentada no Museu do Amanhã entre 2017 e 2018. Nesta versão virtual, o visitante caminha por uma reunião de criações pensadas e desenvolvidas por brasileiros que transformam vidas no país e no mundo.

Créditos da imagem: Marcos Tristão

Praça Mauá

A exposição digital “Praça Mauá”, dá um giro em 360º a partir da estátua do Barão de Mauá, no centro da Praça que leva o seu nome, revelando passado, presente e futuro da cidade do Rio de Janeiro sob a ótica da história, da arquitetura e da paisagem de seus arredores. Localizada às margens da Baía de Guanabara e epicentro de grande transformação urbanística no início do século XX, a Praça Mauá volta a ter lugar de destaque na cidade, após anos relegada ao esquecimento e à degradação. Em 2015, foi entregue reformada pela prefeitura e tornou-se um espaço de encontros, lazer e manifestações culturais.

 Pratodomundo – Comida para 10 bilhões

Premiada com o Grand Prix de bronze na categoria Exposição temporária e com a marca de mais de 250 mil visitantes, Pratodomundo – Comida para 10 bilhões, que ficou em cartaz no Museu do Amanhã de 12 de abril a 27 de outubro de 2019, também está em ambiente online. A exposição parte do desafio de como alimentar 10 bilhões de pessoas, o número estimado da população mundial na década de 2050, com diversidade na produção, respeito ao meio ambiente e qualidade nutricional. Também pretende refletir sobre como devemos enfrentar os desafios das mudanças climáticas, a redução da biodiversidade, extremos como a fome e a obesidade e a distribuição desigual dos alimentos.