O Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA) é uma plataforma de criação em rede que instiga seus visitantes a inovar, experimentar e prototipar soluções de impacto para suas vidas e para o mundo. Desde 2016, o LAA abrigou e protagonizou diversos cursos, eventos, experimentações, parcerias, simpósios, palestras e workshops. Essas atividades fundiram arte, ciência e tecnologia e foram abertas à especialistas e leigos, crianças, adultos, adolescentes, idosos,  profissionias, programadores, artistas, cientistas e entusiastas.

DataSensing – Experiências em Internet da Coisas

O Museu do Amanhã, em parceria com a Cisco, líder mundial em tecnologia, promoveu um cíclo de oficinas  “DataSensing – Experiências em IoT”, no LAA. A iniciativa fez parte da série de cursos, roteiros e kits de desenvolvimento criativo em Internet das Coisas e pretende incentivar o ecossistema de inovação e o uso da tecnologia pela comunidade por meio do desenvolvimento de novas soluções de forma intuitiva e criativa. O programa permitiu que artistas digitais, desenvolvedores de aplicativos, engenheiros, estudantes, pesquisadores e outros profissionais tenham acesso à plataforma conectada da Cisco no Porto Maravilha para criar novas soluções para a cidade e prototipar e testar soluções que transformam a vida dos cidadãos em ambientes urbanos. (2017)

Construindo Proto-ecologias – arquitetura interativa e responsiva

Avanços na inteligência artificial, fabricação robótica, carros semotorista, drones e outras formas de robótica móvel e incorporada estão prestes a coabitar nosso ambiente construído. À medida que estas tecnologias tornam-se parte das ferramentas de projetos arquitetônicos, nossas típicas considerações estéticas sobre espaço, forma e superfície, se expandem para abarcar preocupações comportamentais. Cada vez mais ativo, responsivo e cinético, o material do ambiente construído vem ganhando vida e autonomia próprias. Para oferecer um entendimento mais prático deste novo mundo que, começa a se construir, o LAA em pareceria com o Núcleo de Artes e Novos Organismos (NANO – EBA/UFRJ), o Laboratório de Modelos e Fabricação Digital (LAMO3D – FAU/UFRJ) e a Bartlett School of Architecture (Reino Unido) – através de seu programa de mestrado Laboratório de Arquitetura Interativa – apresentam o workshop “Construindo Proto-ecologias”.

Ao longo de quatro dias de evento, arquitetos, designers, artistas e o público tiveram a oportunidade de investigar uma abordagem comportamental de projetos, programação, eletrônica, redes, mecânica, materiais e novos métodos de fabricação e ainda discutir questões tais quais: Como a robótica irá mudar a maneira como construímos as nossas casas e cidades? Como será que esta nova arquitetura responsiva se comportará? Como é constituída uma arquitetura viva? Qual o papel dos arquitetos num mundo progressivamente mediado por tecnologias responsivas e sensoriais? O público acompanhou o processo de criação ao vivo; os protótipos interativos ficaram à mostra depois do evento. (2016)

Oficina | Alimentação em 3D

Acredita-se que os alimentos impressos possibilitarão a padronização de receitas e valores nutricionais, assim como o compartilhamento, entre diferentes lugares, de receitas diferenciadas com repetibilidade e reprodutibilidade. Também, será possível abordar e inovar aspectos como novos sabores, designs, texturas e aromas que são parte importantes da apreciação no momento da refeição.

O LAA convidou o residente artístico especialista em Impressão  3D Thiago Palhares, que desenvolvendo uma máquina de impressão 3D de comida, para mostrar o seu trabalho. Este projeto contou com o apoio dos chefs pesquisadores de alimentos Alexandre Trajman, Anete Ferreira, Fernanda Pereira e Marluce Carvalho, que estão elaborando as massas alimentícias próprias para a impressora. (2019)

Processing Community Day @Rio 2020 – O Potencial criativo na pandemia: expressando dados de forma artística terapêutica

O Museu do Amanhã recebeu a edição do Processing Community Day 2020 no Rio de Janeiro. A conferência comunitária sem fins lucrativos é composta por ativistas, artistas, designers, programadores, professores e estudantes, em busca de tornar a aprendizagem de programação criativa acessível a diversas comunidades.

O Processing é uma plataforma de software aberta e livre para ensino de programação no contexto das artes visuais, criado por Casey Reas e Ben Fry. O evento Processing Community Day @Rio 2020 foi organizado voluntariamente pela comunidade de programadores junto do LAA. Em tempos de pandemia e isolamento social, a atividade se adaptou ocorreu por live no canal do Youtube do Museu; foram 4 oficinas ao vivo utilizando o OpenProcessing, uma comunidade para compartilhamento de códigos em Processing e p5.js. (2020)

Superfícies Respiráveis – Sistemas Fotossintéticos Autônomos

Em colaboração com o artista Ivan Henriques, cientistas da Universidade Livre de Amsterdam, alunos de design e arte da Willem de Kooning Academy junto a alunos e professores engenheiros do CEFET/RJ e da COPPE/UFRJ desenvolveram protótipos de sistemas autônomos fotossintéticos que poderiam ajudar o meio ambiente da Terra e ser uma interface fundamental que possa facilitar a terra-formação em outros planetas, especificamente na troca de gases com o meio ambiente e geração de eletricidade, criando ou ajudando a atmosfera para a vida terrestre. O evento teve uma mostra dos protótipos elaborados na semana e contou com apoio do Consulado Geral dos Países Baixos. (2018)

Do Digital ao Material – Workshop de Design Paramétrico para intervenções em espaços públicos

A popularização das ferramentas de fabricação digital fez a cultura maker florescer. Hoje, qualquer pessoa curiosa pode se tornar um entusiasta capaz de produzir seus próprios objetos: sejam eles pequenos protótipos, individuais, personalizados, que caibam na palma da mão, até grandes elementos arquitetônicos, em escala macro, de uso coletivo, público e ao ar livre. Porém, como poderíamos criar esses grandes elementos, se impressoras 3D e cortadoras a laser possuem limitações de espaço? E como poderíamos experimentar novas formas de interação com a paisagem, com a cultura e com a cidade, criando novos tipos de infraestrutura?

Novas formas precisam ser descobertas, assim como novos métodos produtivos. Por isso, o Museu do Amanhã convidou a Architectural Association School of Architecture (Londres) a realizar um workshop de 10 dias para explorar a criação de projetos computacionais avançados e fabricação digital. O curso foi lecionado no LAA pela AA Visiting School Rio de Janeiro, com professores do departamento de computação CO|DE da Zaha Hadid Architects e em parceria da escola de arquitetura, design e engenharia da PUC- RJ. Ao longo do workshop, amantes e curiosos de áreas como design, comportamento, fabricação digital, cenografia, arquitetura e ecologia participarão de um processo que combinou conhecimentos de design paramétrico e fabricação digital para criar novas formas e gerar estruturas físicas reais. Os protótipos foram expostos para os visitantes do Museu. (2017)

Experimentações Tecnológicas com o Science Museum

Durante o período das Olimpíadas, cientistas e educadores do Science Museum, um dos museus de ciência mais famosos do mundo, ocuparam o LAA para demonstrar aos visitantes algumas de suas melhores experimentações como Duelo de controle mental (um jogo entre dois participantes usando leitores de sinais elétricos do cérebro), Sorvetes de nitrogênio líquido, Bolhas fantasmas (mistura de ingredientes com dióxido de carbono congelado que cria bolhas com efeitos incríveis), controlando robôs automobilísticos (2016)

Lab[invertido]

Como um Laboratório de Atividades do Amanhã poderia funcionar? Quais pessoas o frequentariam? Para responder algumas possibilidades, o Laboratório de Atividades do Amanhã (LAA), abre suas portas para o Lab[invertido], mostra exploratória dos seus bastidores. Durante 3 meses, o andar expositivo do LAA ficou recheado de projetos em construção e em andamento, revelando ao público como funcionam as prototipações e experimentações no local. (2017)

Oficinas de Graffiti

O Graffiti é uma das mais presentes práticas artísticas que exploram o meio urbano como suporte para formas de expressão e obras de arte que dialogam com a cidade e seus moradores. Participantes aprenderam técnicas de pintura mural em tapumes. Os participantes trouxeram desenhos e imagens que queriam reproduzir no dia da oficina. Esse cíclo de atividades fez parte da Exposição “Rolé Pelo Rio Hackeado” (2017)

Oficinas de Horta

Durante as oficinas, participantes aprenderam a construir suas próprias composteiras em casa – mini usinas de lixo orgânico – e como diminuir o seu lixo doméstico. A Oficina de Horta compartilhou técnicas de horta urbana, vertical, suspensa, jardinagem urbana, vermicompostagem, permacultura, sustentabilidade e reciclagem. Esse cíclo de atividades fez parte da Exposição “Rolé Pelo Rio Hackeado” (2017)

Global Children’s Designathon

Em uma parceria, a Nuvem Criativa, que representa o “Global Children’s Designathon”, trouxe para o Museu do Amanhã o primeiro evento maker global voltado para crianças. As crianças tiveram aulas práticas sobre modelagem de projetos e “design thinking” com o objetivo de projetar e prototipar ideias para um futuro melhor utilizando novas tecnologias. A atividade conectou crianças do Rio a outras 10 cidades internacionais para criar um mundo melhor. (2016)

Hiperorgânicos 7ª e 8ª Edições

O tema central da 7ª edição “Transensorialidades” explorou Sistemas Verdes, Ambientes Sensíveis e Transensoriais. Durante 3 dias, artistas, cientistas e pesquisadores convidados participaram do laboratório aberto, uma série de encontros intensivos com trocas e processos, explorando e conectando as obras a servidores com dados recolhidos pelo mundo todo. As obras expostas no LAA durante o evento exploraram elementos como água, luz, som, imagens e espaços, bem como plantas e o próprio corpo dos artistas e do público, provocando os sentidos dos presentes.

O tema central da 8ª edição “Ancestrofuturismo” explorou a convergência estrutural entre passado e futuro, afim de ampliar a perspectiva do presente. Para tanto, lançou especial atenção à cultura espacial como forma investigativa de novos modelos e discursos que motivem ações urgentes/emergentes. evento contou com mesas redondas, performances, rodas de conversa, OpenLab, oficinas e simpósio de encerramento. Esse evento teve apoio do Consulado Geral dos Países Baixos.

Copylight Factory

Copylight Factory é uma obra interativa da SUPERFLEX que expõe os problemas do sistema tradicional de direitos autorais (copyright), explorando a fronteira entre a cópia e o original. Em Copylight, o visitante é convidado a copiar a cópia de uma cópia de uma luminária, e ver como ela se transforma em algo completamente novo: uma luminária original, que revela os problemas do sistema de copyright (direitos autorias) atual. Na experiência de montagem, o visitante do LAA criou uma luminária em forma de cubo, com papéis translúcidos que reproduzem projetos de luminárias com designs consagrados. Ao longo de três estações de produção, a pessoa, no papel criador, será livre para escolher a reprodução que desejar e participará de todo o processo de montagem.Uma vez finalizada, a luminária foi instalada em um grid eletrificado no LAA junto a outras luminárias criadas também por visitantes, que, assim, passaram a fazer parte da obra. (2016)

Cozinha Científica – a ciência e o futuro da cozinha

Podemos encontrar novas texturas nos alimentos que já conhecemos? Como usar a alimentação para quebrar paradigmas culturais? Como desenvolver uma alimentação saudável, ambientalmente sustentável e igualmente agradável aos nossos sentidos? Gisela Abrantes, Flavia Becker e Francine Xavier irão conduzir os visitantes por uma série de vivências que prometem trazer uma nova percepção sobre o poder transversal dos alimentos, tendo a ciência como instrumento facilitador deste processo. (2016)

Ciência Cidadã

A ciência como ferramenta de cidadania; o cidadão como agente científico. Para fundir e potencializar esses dois elementos, o LAA e a Fundação Roberto Marinho apresentaram o projeto “Ciência Cidadã”, uma série de oficinas sobre temas que estão rompendo as fronteiras da pesquisa científica tradicional e capacitando os cidadãos do século XXI com novos conhecimentos. As oficinas do Ciência Cidadã são realizadas pela equipe do LAA e pelo Olabi, empresa social de estímulo à inovação, criatividade e tecnologia. A programação teve sessões semanais durante 3 meses e incluiram oficinas nas áreas de Biotecnologia, Biorrobótica, Genômica e Bioeletrônica incluíndo “Crescendo micro-organismos a partir de coisas nojentas,” “Labs de baixo custo,” “Hackeando uma planta carnívora,” “Extraindo DNA do morango e de sua saliva,” “Brincando com eletrônica e baterias feitas com vegetais,” “Palestra Cultura maker e as cidades” e “Aprendendo a fazer um microscópio.” (2016)

Hack the Brain

Hack the Brain o hackathon (desafio “mão na massa” de resolução de problemas) inclui palestras, discussões e muita prototipagem utilizando recursos de fabricação digital, programação, eletrônica e hardware BCI (brain-computer interface). O tema foi “Hackeando para a vitalidade.” Durante a atividade participantes trabalharam com conceitos de saúde, cuidados e qualidade de vida vida sob uma dinâmica DIY ou do “faça-você-mesmo”. Os participantes trabalharam com diferentes técnicas de tipo EEG (eletroencefalografia) para medir, visualizar e interpretar a sua própria atividade cerebral. A atividade foi em parceria com o Olabi, e foi o primerio Hack the Brain no Brasil – o evento foi criado em Amsterdam. (2016)  

Simpósio Global: Inteligência Artificial e Inclusão – a Vida no Futuro

Como a Inteligência Artificial pode nos ajudar a construir um amanhã melhor? O Simpósio Global sobre Inteligência Artificial e Inclusão mapeou as oportunidades e desafios da inteligência artificial à medida em que buscamos construir um mundo melhor, mais inclusivo e diversificado. O simpósio recebeu pesquisadores de mais de 40 países para abordar os efeitos das tecnologias baseadas em inteligência artificial. A organização é realizada pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), Berkman Klein Center para Internet e Sociedade da Universidade de Harvard e Museu do Amanhã em nome da Network of Centers (NoC), com apoio do Fundo de Ética e Governança da Inteligência Artificial, International Development Research Centre (IDRC) e Open Society Foundations (OSF). (2017)